Ninguém lê/ não gosta dessa fic, né? Tô postando pros "followers mortos". Hahahaha, se alguém gostar disso aqui, vulgo, minha história, comente. Ou, sei lá... Talvez tenha quem goste (dreamer), mas pelo visto não tem é quem goste mesmo, porque que tem gente que entra aqui, tem, porque eu vejo (seriously?). Mas fazer o que, né? Never give up! Haha..
Beijos, espíritos.
Um mês depois


Eram 07:00 am quando Miley acordou, teria que estar na gravadora um pouco mais do que meia hora. Escovou os dentes, tomou uma ducha rápida, escolheu um vestido branco, folgado e comprido com estampa de banda, colocando shorts por baixo, calçou uma de suas botas favoritas, arrumou rapidamente os cabelos e partiu. Demi acordou no meio da manhã, fez sua higiene pessoal e foi em busca de algo pra comer, estava faminta, o que era raro. Dedicou seu dia à pensamentos sobre tudo o que estava acontecendo, se perguntava se a decisão rápida que teve de estar ali foi a melhor para ela. Queria saber como estavam Dianna e Dallas... qual foi a reação delas ao descobrir que a caçula da família de três mulheres havia fugido sem deixar vestígios de para onde foi e se ficaria bem? Estava ficando insana com o desejo de fazer uma ligação á sua antiga casa, mas não ousaria, esperaria a paz tomar conta da situação. O silêncio e a solidão não a fazia bem naquelas circunstâncias. Sentia a garganta doer e começou a chorar desesperadamente. Chorou até dormir. Seus sonhos eram obscuros, difíceis de serem desvendados. Acordou com o sentimento de sufoco e alívio ao mesmo tempo, olhou o relógio da cozinha e já eram 11:00 am, Miley chegaria em duas horas, pensou. Ligou a TV e buscou por algum programa que a interessasse, sintonizou em um canal que desconhecia, neste passava The 70's Show. Em meio ás risadas no aproveitamento da série sentiu-se mal aleatoriamente, logo se viu no banheiro jogando fora todo o seu café-da-manhã. "Droga", pensou, "não é de costume eu conseguir me alimentar bem e quando consigo, isso acontece. Prefiro ficar sem comer."


- Demi? Ela havia dormido novamente no sofá com a televisão ligada e nem se deu conta disso.
- Oi Miley - disse com os olhos entreabertos e bastante sonolenta.
- Você está pálida... O que aconteceu?
- Estou? Não deve ser nada demais... - mentiu. Miley a analisou por alguns instantes, fez seu próprio almoço e sentou-se ao lado de Demi.
- Não tem nada pra me dizer? - disse, dando uma garfada. Demi permaneceu em silêncio, encostou a cabeça na almofada e sentia aquela dor irritante na garganta novamente, mas não iria chorar. Não de novo e muito menos na frente de Miley.
- Eu tenho - Miley prosseguiu enquanto comia. Demi olhou para ela incentivando que continuasse. - embora seja há um ano atrás a última vez que eu ouvi você cantando no Festival de Música do colégio, comentei com o meu produtor sobre você. Ele aceitou ouvi-la cantar.
- Como assim? Não... eu não posso. - falou assustada.
- Por que não? Você veio pra cá para conquistar seus sonhos ou...? - Miley largou o garfo e encarou a amiga, que estava sem expressão no rosto, esperando uma resposta.
- Eu... - Demi parou para pensar sobre.
- Você vai sim, e nessa tarde. Ele não é fácil de se convencer, então não irá perder uma oportunidade como essa por vergonha ou medo. Se quiser realmente ser famosa, enfrente essa realidade. - Miley falava serena enquanto comia.
Demi estava sem reação, seria mesmo o medo que estava a fazendo se deixar impedir? Talvez. Mas tirou a conclusão de que Miley estava certa. Mesmo sendo a sua verdadeira intenção de ir para Los Angeles totalmente distinta do pensamento de se tornar popstar, não deveria deixar a oportunidade escapar.
- Vá se arrumar. Estaremos lá em uma hora e meia, no mínimo. - disse a amiga.


- Mal posso esperar por isso. - Miley deu uma gargalhada - ele vai pirar na sua voz.
- Menos Miley, bem menos. - Demi deu uma risadinha.
Ao chegaram na gravadora, ela sentiu o nervosismo aflorar. Aquele lugar era incrível e enorme. Desejou que tudo desse certo.
- Boa tarde princesa.
- Oi seu lindo - gritou Miley logo abraçando um garoto de estatura mediana, olhos miúdos e cabelos perfeitamente cacheados de tom castanho-escuro.
- Permita-me apresentar... Nick, essa é a Demi, minha amiga linda e cantora.
- Miles pára. - Demi disse envergonhada abrindo um enorme sorriso nervoso para Nick, que a deixava extremamente sem-graça e corada pela forma como ele a analisava.
- Você é de Nex México? - perguntou o garoto de voz suave enquanto observava Demi minuciosamente.
- Nasci lá, mas me mudei pra Dallas há dois anos e já faz um mês que estou aqui. - ela abriu outro sorriso largo, mas menos tenso dessa vez. Nick ergueu uma sobrancelha, mas continuava a encarando.
- Pára com isso idiota. A garota já tá até vermelha. Tá parecendo que você nunca viu mulher em toda sua vida. - Miley rosnou dando um soquinho no braço de Nick. Demi sorriu de canto, sentindo o rosto esquentar.
- Eu vou pro meu estúdio, o Kevin tá me esperando. - ele disse quebrando a tensão.
- Joe 'fugiu', de novo? - perguntou Miley erguendo ambas sobrancelhas. Demi arregalou os olhos de surpresa. Que Joe seria?
- É... aventureiro. - Nick riu de canto, se despediu e saiu.
"Que pressentimento estranho", pensou o garoto.
– Vamos? Estamos atrasadíssimas. - Miley puxou Demi pelo braço e acelerou o passo.


- Já estava ficando preocupado.
– Não precisa ficar mais. - Miley riu - Simon, essa é a Demi, minha amiga de Dallas. Ela veio pra ficar.
- Prazer. Vamos lá?
Demi olhou para Miley apreensiva, que deu um sinal para que ela relaxasse.
- Eu procurei pelo vídeo no qual você cantava uma música de Kelly Clarkson. Gostei bastante. Mas quero ouvi-la cantar alguma música de Christina Aguilera. Existe alguma a qual você tenha afinidade? Ou tem outra preferência? - o homem de expressão séria a encarava um tanto quanto entediado, aguardando por sua resposta.
- Christina Aguilera é uma boa, pode ser "I turn to you"? - Demi respondeu com a voz suave e ele assentiu apontando em direção ao estúdio de gravação onde ela deveria ficar.
A mesma o fez, colocou com rapidez o headphone, se posicionou e começou a cantar assim que Simon deu o sinal. Demi fechou os olhos se entregando àquela música e focando em seu tom de voz. Pôde sentir o momento e a partir daquele percebeu que era este o seu dom: a música.
- Bom... como pensei.
- E aí? Topa? - Miley perguntou inquieta.
- Quem sabe um dia vocês duas até façam um dueto... - respondeu ele rindo.
- Eu te amo Simon! - disse escandalosamente e o abraçou forte. - Demi vai adorar a notícia!
Ao parar de cantar, a garota esguia de cabelos cor de mel sentiu o alívio tomar conta de sua mente e corpo, jamais imaginou estar realizando algo que até então era só um hobbie. Respirou profundamente ao lembrar que ainda enfrentaria uma reação do produtor.
– Demi, tenho duas notícias pra lhe dar. Uma é boa e a outra, ruim. - Simon disse sério. – A boa é que você pode ter futuro... a ruim... - deu uma pausa - é que Miley tem uma nova adversária.
A amiga de Demi deu uma gargalhada e abraçou a garota, que chorava emocionada.


- Não consigo acreditar, me beslisque, por favor.
- Vai se arrepender se eu fizer isso.
- Miley, muito obrigada mesmo!
- Não há de quê. Você merece. Quer comemorar sua conquista essa noite?
- Tudo bem.
- Posso chamar o Nick? - disse Miley baixinho e com um sorriso sapeca.
- Só ele? - Demi indagou distraída.
- Pervertida - a companheira de longa data falou sorrindo maliciosamente.
– Você é louca garota? Por onde esteve? - Amanda atendeu o telefone aos gritos e demonstrando desespero na voz.
– É uma longa história - Demi riu baixo - mas eu preciso que me busque, você poderia me fazer esse favor?
– Onde você está? - perguntou nervosa.
– Em frente á loja Forever 21.


Quando Joe acordou a primeira coisa que fez foi se virar com a esperança de observar Demi. Mas ela não estava lá. Seu coração acelerou. Ele buscava em sua memória alguma forma para poder encontrá-la novamente e se perguntava por que foi abandonado, ela não havia deixado nem uma carta, um recado, nada. Recordou sorrindo da noite de amor que tiveram. Ele a queria. Embora ele não soubesse sua idade ou qualquer outra informação sobre a vida dela, além de seu nome. Ela tinha algo de especial e ele iria encontrar ela novamente, disso ele tinha certeza.


– O que vai falar pra sua mãe? Ela me ligou mais cedo perguntando sobre você, pelo tom de voz, não parecia estar nada bem. Me conte por onde andou e o que houve com você noite passada depois que fui embora.
– Amanda, agora não... Me deixe raciocinar sobre o que fazer pra despistar minha mãe, e você poderia ajudar com isso também. - respondeu reclamando.
– Foi com o Wilmer? - ela insistia.
– O quê? - indagou surpresa, seguido de uma gargalhada - por que a pergunta?
– Me conte como foi - Amanda fingiu entusiasmo para ouvi-la.
– Desencana Amanda. É muito pessoal, não sei explicar - disse sorrindo - não tem nada de Wilmer. Eu, hein. Ele não tem nada de tão especial assim. - finalizou o assunto fazendo uma careta engraçada.
Amanda se sentiu incomodada com o descaso com o qual Demi tratou Wilmer, mas sentiu-se aliviada por saber que não houve nada além da ficada entre os dois, perdeu rapidamente o interesse em saber de quem se tratava. Já Demi agradeceu em pensamento por não ser mais questionada.


– Demi, o que aconteceu com você? A mamãe teve que ser dopada por causa do seu sumiço. Você a conhece. - repreendeu Dallas.
Demi estava exausta demais para ter que lidar com todo o estresse, desejava só a sua cama e mais nada.
– Eu sei. O que importa é que ela está bem, e eu aqui. Agora eu preciso ir pra minha cama. Com licença.
– Escuta aqui - Dallas a puxou pelo braço - você sabe que eu trabalho e estudo, e você é quem deve, ou melhor, deveria cuidar da nossa mãe pelo menos enquanto eu não estou em casa. Sabe a verdade? Eu me sinto mal por não poder estar sempre presente na vida dela tanto quanto você pode, mas não o faz. Perde o seu tempo fora com aquela sua amiga. - disse a última palavra ironicamente - O que aconteceu com você? - perguntou franzindo o cenho demonstrando tristeza, mas Demi sabia que ela não queria suas explicações.
Se afastou de Dallas, foi para o seu quarto e se afundou em lágrimas. Entrou para o banheiro, trancou a porta e procurou desesperadamente por objetos cortantes. Sem nada, quebrou o espelho, liberando com a ação todo o ódio que já estava sentindo, pegou um caco e aprofundou em um de seus pulsos, os rasgou até o tamanho do corte chegar á palma de sua mão. A dor era gritante, mas a afastava desta ao mesmo tempo. Desejava não existir. Encostou-se na parede aos prantos, escorregando as costas até sentar no chão. Chorou por algum tempo, limpou a bagunça que fizera pra evitar algum tipo de descoberta da mãe e de sua irmã, se despiu vestindo um camisão de mangas compridas e foi para a cama. Dormiu aos soluços.


– Mãe, eu vou na casa da Melissa. - Dianna a interrompeu - você está de castigo e não quero ouvir protestos.
Sentiu um ódio momentâneo por se sentir rendida pela mãe, desejava brigar, xingar, mas se controlou e correu para seu quarto. Ao trancar a porta, buscou por duas mala, abriu o guarda-roupa e jogou em sua cama tudo o que tinha. Separou o que achava realmente necessário, mas levou quase todas as peças. Pôs também todas suas bijuterias. Fugiu pela janela silenciosamente tentando conter as lágrimas. Em cima de sua cama deixou um vestígio de sua escapatória.
"Mãe e Dallas, me desculpem pela minha inconveniência. Eu nunca quis machucar vocês, eu as amo mais do que tudo. Mas eu vou. Cansei de ser o motivo do fracasso e tristeza em nossa casa. Depois de nossa mudança, eu não sei o que aconteceu comigo, me desculpem. Espero que me perdoem. Beijos, Demi."


Quando Demi chegou á Los Angeles já era pouco mais que 22:00 pm, embora a diferença de horário entre sua cidade e L.A fosse somente duas horas, estava meio desorientada. Saiu do aeroporto, chamou o táxi e seguiu como o endereço que lhe foi passado indicava. Estava maravilhada com aquela cidade, definiria como "O lugar dos sonhos", pensou que talvez tivesse se impressionado tanto por sempre ter morado em uma cidade que não chegasse ao nível daquela que pela primeira vez admirava com seus próprios olhos.
– Boa noite, senhorita. Miley já me avisou sobre você, te levarei até seu novo apartamento - era um rapaz jovem, esguio, de olhos e cabelos negros, tinha um sorriso acolhedor nos lábios - Me permita pegar suas malas?
Demi assentiu com um "obrigada" e seguiu o gentil rapaz. Enquanto o acompanhava, admirava o local, notou duas piscinas olímpicas e uma imensa sala de ginástica pelo caminho o qual iria em direção á moradia de Miley.
– Minha linda! Que saudades de você! - Miley abraçava Demi apertado, a última mal conseguia respirar.
– Também senti muito sua falta. Toneladas! - se soltou dos braços dela, tossiu e deu uma gargalhada. Miley estava linda, seus longos cabelos castanhos acobreados, que estavam soltos e meio bagunçados, iluminavam o fino rosto dela e combinava com seus dois lindos pares de olhos claros. Usava uma blusa branca de tecido fino e shorts.
– Entre! - disse Miley à Demi, sorrindo - muito obrigada pela gentileza Mark - agradeceu Miley educada e com um sorriso gentil no rosto. Ele assentiu e se retirou. Demi carregou uma das malas e Miley a outra, a primeira deixou-se ser guiada pela amiga até o quarto onde ficaria. Ao entrar, ficou boquiaberta.
– E-e-eu... - pigarreou - vou dormir aqui? - perguntou espantada.
– Claro! Todo seu! Você vai morar aqui, então relaxa, a casa já é sua também. - Miley riu. Ambas depositaram as malas dentro do quarto encostadas na parede ao lado da porta. Seguiram até uma bela sala.
– Senta aí - disse Miley - você quer água, comida, refrigerante?
– Não! Muito obrigada mesmo! - Demi agradeceu dando uma gargalhada nervosa com a ótima recepção da amiga. Miley sentou-se ao lado dela.
– O que te trouxe até aqui?
A pergunta a fez tremer. O que ela queria lá? Nem a mesma tinha certeza. Ficou pensativa por um tempo.
– Quero conseguir um papel em algum filme, série... ou até mesmo ser cantora!
– Você sonha alto! - Miley disse rindo - isso é bom. Vou te ajudar o possível, mas afirmo que não é fácil, tem que batalhar bastante. Você irá ouvir "nãos".
– Eu enfrentarei - disse séria, mas rindo de canto. Ambas deram risada.
– Dems, conheci um garoto muito amável! - Miley contou, empolgada.
– Eu também! - a amiga disse com um gritinho. - bem... na verdade, ele é bacana e... quente! - ria Demi.
– Conta você primeiro - Miley pediu.
Demi respondeu com um conhecido "Não, você primeiro", mas Miley a olhou com reprovação, fazendo-a dizer logo.
– Já que você insiste... - revirou os olhos - O nome dele é Joe. Ele é moreno, mais alto do que eu, cabelos negros, barba mal-feita... irresistível - concluiu com um suspiro.
– Acho que alguém está in love... - Miley fez uma vozinha fina. - o que rolou entre vocês?
Demi corou e deu uma risada tensa. Miley semicerrou os olhos, analisando a expressão da amiga.
– Só uma noite... - murmurou cabisbaixa.
– Você tá com vergonha de me contar isso? - Miley disse fingindo indignação - Boba. Pode me contar tudo se você quiser.
– Ele é ousado.
Miley riu alto.
– Entendi... - continuou encarando Demi esperando que esta Demi prosseguisse.
– Foi muito bom... Conte-me sobre o seu garoto.
– Seria bom se isso fosse verdade. Ele se chama Nicholas, mas prefere ser chamado de Nick. Ele é tão lindo - suspirou - tem cabelos de anjo, castanhos escuros, a fala mansa e olhos misteriosos... - o descrevia sorrindo e com a voz suave - é um amor de pessoa. Você vai adorá-lo. Ele começou a carreira há pouco tempo, formou uma banda com os dois irmãos mais velhos dele. O grupo se chama Jonas Brothers.

Elas conversaram até altas horas. Demi se sentia confortável na presença de Miley. Ela sabia como fazer as pessoas se sentirem bem ao seu lado, adorava fazer todos rirem. Embora fosse bastante sarcástica na maioria das brincadeiras que fazia, era a garota ideal para se conviver ao lado. As duas se conheciam desde a infância, cresceram juntas em Albuquerque, Novo México. O que Demi mais admirava na amiga era seu jeito livre e batalhador de ser. Miley era a única que a entendia com um olhar e era disso que ela precisava.
Capítulo HOT, se sentir incomodado ou não for maduro o suficiente, só se retire. Não me responsabilizo por tais incômodos posteriores.

Joe ON
Eu sinceramente não sei o que veio á minha cabeça pra ser capaz de tomar aquela atitude. Eu estava levando ela pra minha cama. Essa não foi a promessa. Mas naquele momento era como "tanto faz", não consegui me conter depois dela cuspir seu veneno. Eu ia mostrar pra ela com quem ela estava lidando. Ao colocá-la na cama ela me observava com seus lindos pares de olhos negros, eu não sei o que estava acontecendo comigo, mas era como se eu estivesse enfeitiçado. Colei meu corpo ao dela e a beijei ferozmente, meus lábios nos dela era o encaixe perfeito. Ela beijava bem, e como. Ela estava insana e eu gostava disso, adorava provocá-la, quando ela queria avançar as preliminares, eu me afastava dela para analisá-la. Eu a beijei suavemente e ela me puxou para um beijo quente. Me afastei e dei um beijo em seu pescoço. O cheiro dela. O cheiro dela me deixava maluco. Minhas mãos já estavam em sua cintura, então eu puxei-a para mim, fazendo com que nossos corpos se encontrassem. A beijei com todo desejo e Demi mordia meus lábios de leve. Ela me deixava sem ar, mas eu não queria interromper o momento agora. Ela inesperadamente desceu suas mãos rumo ás minhas calças, desabotoando-a. Distanciei meu rosto do dela nesse momento e a vi dar um sorriso maroto enquanto descia minhas vestimentas, tirou minha camisa brutalmente e me puxou para um beijo. Senti suas mãos geladas tocarem meu abdomen e arrepiei. Ela adentrou as mãos em meus cabelos os puxando de leve. Ela conseguia transformar um homem em um animal. Eu já não aguentava mais esperar, teria que possuí-la esta noite. Meus olhos foram diretamente para suas curvas, definidas pelo minúsculo e justo vestido preto, de couro. O arranquei sem piedade. E uau. Já estive com várias mulheres lindas, mas Demi além de excepcionalmente linda, tinha belas curvas, sendo bonzinho. Passei a massagear um de seus mamilos enquanto beijava seu pescoço violentamente, desci os beijos para sua barriga e a ouvi sussurrar. Abruptamente ela me puxou para ela ficando dessa vez sobre mim. Sinceramente, embora bastante experiente, aquele momento foi como minha primeira vez. Eu estava nervoso. Ela estava me deixando nervoso. As outras mulheres com quais me relacionei não eram tão práticas quanto ela. Com Demi era diferente: ela que estava no comando.
Senti seus lábios mais doces quanto mel nos meus, eu estava sentindo meu membro aquecer, a excitação já era mais que inevitável e Demi desceu seus lábios para meu abdomen, dando beijos molhados, mesmo que eu não estivesse muito feliz com a ideia de estar sendo domado, não queria impedi-la, senti suas mãos em meu membro que já estava duro, começou a masturbá-lo e dar leves lambidas. Não era possível, eu já estava prestes a gozar. Segurei um grito de prazer quando a vi sugar meu pênis devagar, aumentando as investidas cada vez mais. Ela tinha uma expressão provocadora no olhar enquanto chupava minha excitação. Não aguentei gozando em sua boca, ela pareceu não ligar pois ao perceber que a sua "missão" já estava concluída dava suaves lambidas. Logo ela já estava em meus braços sugando meu pescoço de uma maneira que me causou dor.
– Você se arrepende? – disse sussurrando em meus lábios. Eu ainda estava ansioso com o momento, diferente dela que parecia estar bastante relaxada. O que aquela garota tinha? Passei a apertar com força seus seios que eram incrivelmente grandes e firmes, a ouvi gemer em alto tom, inverti nossas posições subindo em cima dela e prendendo seus pulsos com minhas mãos, enquanto mordiscava e me vingava da marca que ela havia deixado em meu pescoço. Pressionei nossos corpos e o chupava cada vez mais, a ouvi gemer de dor, sorri descendo minha boca para os seus bustos, suguei seu mamilo direito com desejo enquanto trabalhava minha mão no outro seio. Senti suas unhas arranharem minhas costas com força e a ouvi sussurrar meu nome. Fui em direção à sua virilha beijando-a. Parei para observá-la e a vi de olhos fechados mordendo os lábios, ao perceber a pausa de minha investida Demi empurrou de leve minha cabeça, ela queria mais. Hora da vingança. Segurei seus pulsos, subi investindo em seus lábios, pude perceber que pela fúria do beijo ela não aguentava mais. Beijei seu pescoço de leve e assaltei abruptamente sua virilha, dei início com beijos molhados e logo comecei a lambê-la suavemente, Demi deu um gemido de protesto. Eu sabia que ela iria se render, era ótimo me sentir seu dono. Parei as investidas ficando sobre ela e beijando seu pescoço, alcançando rapidamente seus lábios, os suguei de desejo e senti sua respiração ofegante.
- Vamos fazer uma brincadeira? - sussurrei em seu ouvido enquanto mastubarva sua vagina, ela assentiu com um gemido baixo. Estava adorando aquilo, aquela noite estava apenas começando. Queria maltratá-la. Busquei por um pedaço de pano ligeiramente nas gavetas e com o que encontrei prendi seus pulsos. Ela me assistia em silêncio e com uma expressão de dúvida. Depois de ter certeza que ela não escaparia, avancei para os seus lábios enquanto apertava seus bustos sem piedade, ela rugiu de desespero, sem as mãos momentaneamente Demi demonstrava a raiva com a velocidade do seu beijo, senti gosto de sangue depois de ter os lábios mordidos com força por ela.
- Eu gosto disso. - falei rouco com um sorriso de canto - vamos ver quem vai ganhar o jogo.
Dei um beijo suave em seus lábios e comecei a conhecer realmente seu corpo, dessa vez eu faria vagarosamente. Queria vê-la furiosa em sentir prazer e não poder revidar, isso me deixava mais excitado. Chupei seu pescoço devagar, descendo para seus seios, dei leves lambidas em seus mamilos e continuei o "caminho" dando beijos molhados em sua barriga, a ouvi rosnar baixinho. Suguei sua intimidade e escutei seu grito, ela já estava choramingando.
- Você quer mais? - sussurrei em seus lábios, Demi ergueu a cabeça esperando conseguir um beijo meu, assenti encontrando nossos lábios, ela estava descontrolada. Interrompi o beijo, chupei seu pescoço forte e fui em direção á sua virilha. A olhei com uma expressão sapeca no rosto, Demi deitou a cabeça no travesseiro, fechou os olhos e choramingou. Passei a lamber seu clitoris ferozmente, ela rebolava na cama dando a entender que estava gostando, dei um chupão e a ouvi gemer em prantos, continuei investindo acariciando com a língua sem parar, sabia que logo ela chegaria em seu climax, suguei e ela deu um grito, senti seu gozo quente em minha boca, eu queria prová-la, então não me senti nem um pouco incomodado, aliás, já estou acostumado. Depois de ela ter alcançado seu clímax não vi mais motivos pra esperar, queria sentir minha excitação dentro dela. Dei um beijo feroz, logo preparando meu membro, o adentrando lentamente, de primeira, sua expressão não foi das melhores, ela parecia estar sentindo dor, continuei adentrando devagar, mas fui aumentando as investidas vagarosamente, a via morder os lábios e franzir o cenho.
- Você quer que eu te liberte? - disse calmo e ela assentiu mas se movendo encontrando uma forma de sentir prazer já que eu estava imóvel dentro dela. - ei, quietinha. - sussurrei colocando meu dedo indicador em seus lábios, ela protestou aos prantos, mas não sossegou, quis deixar ela insana me movendo lentamente dentro dela e dando breves pausas, quando ela se rendeu, desamarrei seus pulsos e ela continuou imóvel  na cama, dei-lhe um beijo cheio de desejo e Demi aproximou meu corpo a dela, ela o subia e descia demonstrando que queria que eu continuasse, sorri de leve, mordi seu pescoço e comecei a dar estocadas fortes, a assistindo se contorcer na cama gemendo sensualmente, sentia sua respiração ofegante em meu pescoço e a puxei para um beijo sem parar as investidas, o beijo era doce, mas quente, saboreei cada segundo. O beijo dela me tirava o fôlego, aquela garota era A garota. Nunca senti com outra o que estava sentindo com ela, Demi é... maravilhosa. Me separei do beijo e parei meu pênis dentro dela para encará-la por uma fração de segundos, ela deu um sorriso meigo pra mim o que me fez sorrir também. Inesperadamente ela inverteu nossas posições ficando sobre mim, ela deu uma gargalhada vitoriosa. Me encantei mais ainda, até gargalhando ela era incomparável. Comecei a assisti-la rebolando em cima de mim, a forma como ela se mexia era excitante, ela tinha gingado.
- Isso... - gemi enquanto a assistia subir e descer - você é maravilhosa - sussurrei erguendo meu quadril ouvindo um gemido sair da garganta de Demi, ela acelerou os movimentos e pouco depois liberei meu jato quente dentro dela que gemeu alto tremendo sobre mim e liberando a demonstração de prazer. Ela passou a se movimentar vagarosamente com o corpo mole e mordendo os lábios enquanto acariciava meu abdomen com as mãos suadas e frias, senti um choque térmico correr pelo meu corpo. Um tempo depois meu membro já estava fora dela, e ereto. Demi é extremamente excitante, me fazia querê-la cada vez mais. Me virei para o lado dela que tinha uma expressão de cansaço no rosto, e os olhos cerrados, acariciei seu rosto e a vi abrir os olhos devagar abrindo um lindo sorriso para mim, cheguei mais perto e beijei seu nariz, pude senti-la vibrar com o toque de minha excitação na sua, ela me beijou de leve, já estava me sentindo relaxado quando fui surpreendido ao sentir meu pênis sendo apertado, Demi começou a massageá-lo com a mão, dei um gemido de protesto, ela passou a beijar a curva do meu pescoço, senti sua mão espremer meu membro brutalmente e gritei de dor e prazer, ejaculando. Saboreei rapidamente seus lábios nos meus, sua língua massageava a minha, quando me dei conta já estava posicionado em cima dela, sem parar o beijo, penetrei.
- Joe....
- O quê? - disse me movimentando ferozmente dentro dela.
- Ai!!! - ela gritou. Não pausei os movimentos, mas os alterei com receio de estar machucando-a.
- Tá tudo bem? - perguntei preocupado.
- Não.... - ela gemeu - não agora que você parou.
Sorri aumentando as estocadas enquanto ouvia Demi gemer forte, o que me deixava mais excitado e desestimulado a parar, continuei investindo ferozmente me deliciando com os seus gemidos altos, me retirei dentro dela somente após ela gritar meu nome, ela já havia alcançado o clímax pela terceira vez, e eu pela quarta. Deitado ao seu lado, dei um beijo em sua testa suada e me deitei sobre seu peito sentindo suas carícias em meus cabelos, rocei meus lábios em seu tórax e depois disso não vi mais nada.

Demi ON

Que noite foi aquela? Já havia acordado e estava com uma dor de cabeça insuportável. Bebi mais do que devia na balada... Ao girar para meu lado direito, sorri com aquela cena ; Joe dormia como um anjo. Ele foi e era apaixonante. Senti como se aquele homem maravilhoso me pertencesse, gostaria de ficar mais para esperá-lo acordar, ele não me intimidava de forma alguma e eu tinha um sentimento estranho de que, mesmo se ficasse, ele continuaria sendo o cara da noite passada, o que se importou comigo e não me tratou como um brinquedo. EU quis aquela noite, talvez se eu não tivesse o provocado, nada teria acontecido, mas juro que não me arrependo nem um pouco daquele acontecimento marcante. Joe era fantástico e sabia fazer uma mulher sentir prazer e se sentir tranquila ao lado dele. Mas eu não sabia nada sobre ele, nem sua idade, o que fazia e enfins ; absolutamente nada. Poderia ser um homem totalmente diferente do que conheci teoricamente por um breve momento, mas na prática eu tinha certeza de que foi verdadeiro comigo. Voltando ao planeta Terra, me levantei da cama e fui em direção ao toalete para tomar uma ducha, enquanto a fiz pensei aleatoriamente na bronca que estava prestes a ganhar de minha mãe quando chegasse em casa, senti minha cabeça explodir subitamente. Ao finalizar o banho, não tive outra opção além de vestir a calcinha que Joe havia me oferecido com os pijamas na noite anterior, completando com o vestido de festa que usei na balada, não me sentia confortável com a ideia em ter que sair com ele áquela hora da manhã, pois me tornaria o centro de atenções masculinas, o que me incomodava bastante, mas tive não tive escolha. Já pronta, me analisei brevemente no espelho do banheiro e sentei na cama para observar Joe, meu coração doía em ir embora sem deixar nenhuma pista. Ele se importou, e era isso que eu levava em conta. Suspirei fundo e depositei um beijo carinhoso em sua bochecha, logo após deixei o apartamento.
– Quem é ela? - perguntou Joe, se referindo à Demi. Ele era amigo e ex-namorado de Amanda.
– Você tá de brincadeira, né?
– Por que estaria?
Amanda observava Demi na pista de dança, já havia bebido demais, fazia danças sensuais e beijava um cara chamado Wilmer. Ele era moreno, alto, tinha olhos castanhos e cabelos negros, era á primeira vista atraente. Amanda não suportável ver aquela cena, era apaixonada por ele desde sua pré-adolescência, nunca se relacionou com ele, embora já tivesse investido algumas vezes.
– Amanda? Não reconhecia esse seu lado lésbico - Joe fez piada.
– Me deixe em paz, inconveniente. - foi fria, se sentia zonza com a situação que presenciava.
– Opa, opa, tem certeza? Você não respondeu minha pergunta.
– É Demi! - gritou - satisfeito? Que cara chato. - resmungou e foi embora furiosa.

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– Quero vodca, por favor - pediu Demi, no balcão de bebidas.
– Eu também aceito - disse um cara ao lado. Demi o analisou rapidamente, mesmo enxergando embaçado por causa das luzes fortes e o efeito da bebida que tomara anteriormente, pôde perceber que era um homem de altura mediana, moreno e charmoso. Mas não fazia o seu tipo.
Ela pegou sua bebida e foi para o outro lado da boate. O cara a seguiu sem fazê-lá perceber.
–Você vai em todas as boates da cidade?
Demi se assustou ao olhar para o lado, lembrou-se dele mas o ignorou e levou o copo de bebida que tomava á boca.
– Prazer, Joe. - ele estendeu a mão.
– Qual é a sua? Me deixa em paz. - resmungou.
Joe a encarava, ela era muito mais que atraente, e o vestido que usava o fazia tremer, era justo, preto e valorizava as suas curvas, que eram perfeitas.
– Dá pra parar? O que você quer? Isso que você faz é ridículo.
– Eu quero você - disse a pressionando contra a parede. Demi sentiu seu coração disparar, Joe se aproximava cada vez mais, mas ela evitou. Joe a soltou e se posicionou ao lado dela, observava pessoas na pista e não dirigiu nem uma palavra sequer á Demi, que se sentiu só e arrependida, mesmo na verdade não estando.
– Meu nome é Demi. - disse, esperando alguma reação dele, que ficou paralisado por algum tempo.
– Você está com alguém? - ele a perguntou. Demi riu triste.
– Quer carona?
– Depende do que você pretende fazer comigo. - ela o encarava.

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– Não quero ir pra minha casa. Evito discussões com a minha mãe fazendo isso.
– Eu posso te levar pro meu apartamento. - Demi o encarou.
– Eu vou te deixar a sós.
– Pára o carro, pare agora, ou pulo com ele andando. - disse com raiva. - muito obrigada pela carona e pelo convite, mas eu não te conheço, então prefiro dormir na rua.
Joe obedeceu o seu pedido e observava o estado dela enquanto descia do carro.
– Você não tá pensando no que tá fazendo. - retrucou.
– Por que não admite que quer me levar pra sua cama?
O olhar dele a fez dar risada, respondendo rapidamente:
– È sempre assim.
– Entra no carro - Demi o olhou incrédula - Entra. Eu poderia te levar mesmo pra cama, mas você não está com condições nem pra falar. - Joe disse rindo. - entre agora.

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– Eu sinceramente não sei o que estou fazendo. Mas, o que você quer? Sei fazer o que você menos imagina. - Joe sentiu seu corpo esquentar, mas tentou se conter.
– Fique à vontade. Eu tenho roupas que podem servir em você menos - Demi o interrompeu com sua risada, e parou ao ver a forma como ele a olhava.
Ela se aproximou e o beijou, era um beijo quente, e sem limites. Joe não escondia o desejo, mas recuou.
– O que foi? - indagou Demi com um tom de decepção na voz.
– Você não está sóbria, então não vou fazer isso.
– Tudo bem, eu entendi. - sorriu ironicamente - Não aguenta pressão. - tremeu ao perceber o que tinha acabado de falar sem pensar. - Joe se sentiu irritado com a sua maneira de se referir a ele, ela não o conhecia, então estava sendo atrevida. - você é muito gentil, tchau. - abriu a porta, pouco antes de se retirar, sentiu sua pulsação acelerar ferozmente. Joe a empurrou contra a porta fechando-na e pressionou seus lábios contra os dela, suas línguas moviam sincronizadamente, era um beijo apimentado e doce ao mesmo tempo. A colocou no colo e foram em direção ao quarto.
Bagunça. Líderes de torcida. Jogadores de basquete altos, bonitos e fortes.... Embora esse sendo um ambiente atraente para a maioria, Demi sentia como se não pertencesse àquele lugar. Era como um pesadelo.
– E aí novata? Como você se chama? - seu coração começou a disparar incontrolavelmente, mas tentou manter a postura e ao se virar deparou-se com uma garota magra, com longos cabelos loiros e de olhos castanhos atentos.
– Oi! Demetria, mas pode me chamar de Demi - respondeu sorrindo timidamente.
– Bacana. Sou Amanda. - ela deixava Demi envergonhada com a forma como a observava.
– Bom dia pessoal - Demi sentiu-se aliviada - meu nome é Peter, sou professor de Biologia e estarei atento em relação á vocês até o final do colegial, então, tomem cuidado. - apresentou-se, era um homem alto, loiro e de olhos verdes.
– Ai, que insuportável.... - reclamou Amanda sentada na cadeira atrás de Demetria - ele é um chato como professor de Biologia, mas em compensação, é ótimo em outras áreas... - sussurrou no ouvido de Demi com um tom de malícia na voz, que riu apreensiva.
No intervalo, Demi pegou sua comida no refeitório e se trancou no banheiro da escola. Simplismente gostava de ficar sozinha. Analisou o prato cheio de alimentos gordurosos enojada e comeu desesperadamente, pouco tempo depois começou a se sentir enjoada, e também culpada pela sua gula, provocando seu próprio vômito. Sentia dores fortes no estômago, mas sabia que logo ficaria bem. Fazia isso desde um mês e já havia se tornado um hábito constante em todas as refeições que fazia. Para disfarçar a expressão de fraqueza, lavou o rosto, enxaguou a boca, passou a mastigar uma goma de menta com a expectativa de eliminar o mal cheiro, reparou que a aula tinha voltado e saiu desesperada em direção á sala de aula.
– Senhorita...?
– Demi - respondeu cabisbaixa, todos os alunos a encaravam com bastante curiosidade.
– Irei lhe livrar de complicações somente por ser novata, na próxima vez que tentar fazer isso novamente, lembre-se desse momento e tenha amor á sua vida. Agora, sente-se, por favor.
Demi assentiu com a cabeça envergonhada e se sentiu um fracasso por ter sido repreendida publicamente. Esse tipo de atitude ela sempre conheceu por parte de seus antigos colegas de aula e não queria ter essa sensação novamente. Prometeu a si mesma que jamais faria o que fez uma outra vez.
– Que garota disciplinada - disse Amanda sarcasticamente - seja bem-vinda ao clube. Quer sair na noite de hoje comigo, minhas garotas e alguns caras legais?
Pela primeira vez Demi se sentiu valorizada por uma atitude sua, mesmo esta não sendo intencional.
Depois desse dia, ela não era mais a mesma, faltava aulas para bagunçar na casa das novas amigas, desrespeitava os professores, de uma aluna prodígio e garota disciplinada passou a ser arrogante, prepotente e aluna-problema. Festas, álcool, sexo e drogas passaram a fazer parte de sua nova rotina. Mesmo que esses prazeres fossem só por um determinado período de tempo, ela não via melhor saída além desse mundo para esquecer dos seus problemas pessoais. Mas quando estava sozinha, desmoronava em prantos e encontrou na auto-mutilação outro meio para livrar o sentimento de culpa e dor psicológica.
Era um dia chuvoso, em plena quarta-feira, o cheiro de terra molhada era tão puro que dava sensações prazerosas e perturbantes, estava até mesmo nevando, uma manhã calma.
– Demi... Acorde meu bem, já está na hora de ir pro colégio.
Demi levantou assustada e sentia sua pele formigar por causa do inverno rígido.
– Tudo bem querida? - perguntou docemente Dianna, sua mãe.
–Oi? Sim, tudo ótimo - parecia apreensiva mas logo gargalhou suavemente - tenho que acelerar, né?
– Te espero no carro, e não se esqueça de se alimentar.
Era seu primeiro dia na nova escola, havia se mudado com sua irmã mais velha e sua mãe após problemas familiares em relação ao pai de Demi. O que aconteceria no novo colégio? Será que teria que passar por tudo aquilo novamente? Demi se sentia totalmente fora de si só de pensar.