– Quem é ela? - perguntou Joe, se referindo à Demi. Ele era amigo e ex-namorado de Amanda.
– Você tá de brincadeira, né?
– Por que estaria?
Amanda observava Demi na pista de dança, já havia bebido demais, fazia danças sensuais e beijava um cara chamado Wilmer. Ele era moreno, alto, tinha olhos castanhos e cabelos negros, era á primeira vista atraente. Amanda não suportável ver aquela cena, era apaixonada por ele desde sua pré-adolescência, nunca se relacionou com ele, embora já tivesse investido algumas vezes.
– Amanda? Não reconhecia esse seu lado lésbico - Joe fez piada.
– Me deixe em paz, inconveniente. - foi fria, se sentia zonza com a situação que presenciava.
– Opa, opa, tem certeza? Você não respondeu minha pergunta.
– É Demi! - gritou - satisfeito? Que cara chato. - resmungou e foi embora furiosa.

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– Quero vodca, por favor - pediu Demi, no balcão de bebidas.
– Eu também aceito - disse um cara ao lado. Demi o analisou rapidamente, mesmo enxergando embaçado por causa das luzes fortes e o efeito da bebida que tomara anteriormente, pôde perceber que era um homem de altura mediana, moreno e charmoso. Mas não fazia o seu tipo.
Ela pegou sua bebida e foi para o outro lado da boate. O cara a seguiu sem fazê-lá perceber.
–Você vai em todas as boates da cidade?
Demi se assustou ao olhar para o lado, lembrou-se dele mas o ignorou e levou o copo de bebida que tomava á boca.
– Prazer, Joe. - ele estendeu a mão.
– Qual é a sua? Me deixa em paz. - resmungou.
Joe a encarava, ela era muito mais que atraente, e o vestido que usava o fazia tremer, era justo, preto e valorizava as suas curvas, que eram perfeitas.
– Dá pra parar? O que você quer? Isso que você faz é ridículo.
– Eu quero você - disse a pressionando contra a parede. Demi sentiu seu coração disparar, Joe se aproximava cada vez mais, mas ela evitou. Joe a soltou e se posicionou ao lado dela, observava pessoas na pista e não dirigiu nem uma palavra sequer á Demi, que se sentiu só e arrependida, mesmo na verdade não estando.
– Meu nome é Demi. - disse, esperando alguma reação dele, que ficou paralisado por algum tempo.
– Você está com alguém? - ele a perguntou. Demi riu triste.
– Quer carona?
– Depende do que você pretende fazer comigo. - ela o encarava.

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– Não quero ir pra minha casa. Evito discussões com a minha mãe fazendo isso.
– Eu posso te levar pro meu apartamento. - Demi o encarou.
– Eu vou te deixar a sós.
– Pára o carro, pare agora, ou pulo com ele andando. - disse com raiva. - muito obrigada pela carona e pelo convite, mas eu não te conheço, então prefiro dormir na rua.
Joe obedeceu o seu pedido e observava o estado dela enquanto descia do carro.
– Você não tá pensando no que tá fazendo. - retrucou.
– Por que não admite que quer me levar pra sua cama?
O olhar dele a fez dar risada, respondendo rapidamente:
– È sempre assim.
– Entra no carro - Demi o olhou incrédula - Entra. Eu poderia te levar mesmo pra cama, mas você não está com condições nem pra falar. - Joe disse rindo. - entre agora.

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– Eu sinceramente não sei o que estou fazendo. Mas, o que você quer? Sei fazer o que você menos imagina. - Joe sentiu seu corpo esquentar, mas tentou se conter.
– Fique à vontade. Eu tenho roupas que podem servir em você menos - Demi o interrompeu com sua risada, e parou ao ver a forma como ele a olhava.
Ela se aproximou e o beijou, era um beijo quente, e sem limites. Joe não escondia o desejo, mas recuou.
– O que foi? - indagou Demi com um tom de decepção na voz.
– Você não está sóbria, então não vou fazer isso.
– Tudo bem, eu entendi. - sorriu ironicamente - Não aguenta pressão. - tremeu ao perceber o que tinha acabado de falar sem pensar. - Joe se sentiu irritado com a sua maneira de se referir a ele, ela não o conhecia, então estava sendo atrevida. - você é muito gentil, tchau. - abriu a porta, pouco antes de se retirar, sentiu sua pulsação acelerar ferozmente. Joe a empurrou contra a porta fechando-na e pressionou seus lábios contra os dela, suas línguas moviam sincronizadamente, era um beijo apimentado e doce ao mesmo tempo. A colocou no colo e foram em direção ao quarto.

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