Sábado, 08 de fevereiro de 2012

     Acordei ás 10:00 AM, mas não foi minha intenção! Dormi tão bem! E tive um sonho maravilhoso... Hehe. Pra ser acordada de forma trágica! Que ódio... mas, mudando o foco e desestressando, pra ser honesta não estou me entendo nesse começo de mês... Na boa, a aula começou nessa semana e eu estou hiper preguiçosa, mais do que estava nas férias. Credo, ano passado eu não era assim... Culpa do tédio. Mas hoje eu curo isso.
     Marquei de ir no museu científico com Andrew ás 14:30 da tarde e livraria com a Abbey Dawn ás 16:00... já á noite.... isso eu conto depois.

Flashback Ligação ON

... : Bom dia...
Demi: Bom dia... - atendi aos bocejos.
... : Te acordei?
Demi: Não, imagina! - ri sarcástica.
Andrew: Desculpa - disse dando risada.
Demi: você nasceu na roça?
Andrew: Como? - indagou confuso.
Demi: quando eu passava as férias na casa da minha vó, na roça, ela me acordava nesse horário. Isso me deixava e ainda me deixa indignada!
Andrew: Filha, pelo amor de Deus, você não percebeu que já é quase horário do almoço? A sua indireta não colou.
Demi: eu acordo nas férias, feriados e finais de semana ás doze horas. Tá bom pra você?
Andrew: Nossa.... quando vai vir dormir aqui em casa?
Demi: você quer que eu durma aí? - ri de forma maliciosa.
Andrew: não quero dormir com você. É que o Nicholas já tá entrando nos eixos. Vou bater a panela... aí nem vai precisar dormir comigo... ver a escultura já me satisfaz - disse com a voz séria.
Demi: ha ha ha, engraçadinho - ri falso - se eu não soubesse a personalidade previsível do Nick jamais diria que vocês dois são irmãos. Mas na verdade são água do mesmo copo.
Andrew: você é única. - riu.
Demi: agora que percebeu? - afinei o tom de voz - desde sempre meu amor. Mas o que você queria comigo?
Andrew: só conversar.
Demi: serião? Me acordou nesse horário pra conversar? Cara, desliga esse telefone antes que eu queira quebrar o meu.
Andrew: te adoro também. - riu.
Demi: tchau. - disse com frieza.

Flashback ligação OFF

     Depois de acordada, fiz minha higiene matinal, tomei café e fui mexer no meu Tablet, tinha três sms's: o menos recente da Katy fazendo piadinhas, que é até desnecessário dizer o que foi. O segundo menos recente, da Avril, falando que se atrasaria e o mais recente, do Nick: "Oi lindona! O que vai fazer essa noite?", sorri automaticamente, respondi que talvez não faria nada e perguntei o por quê de sua pergunta. Entrei no Twitter e 50% dos tweets eram da Camilla: "Comecei a ler 50 tons de cinza. O que é aquele livro gente? A autora tem meu amor eterno!" "Christian Grey por que você não existe? Se existe, onde está?" "Festa hoje a noite. Vai dar no que falar, hahaha".
     Ri rouca, ela não toma jeito. Uma nostalgia um tanto que desconhecida tomou conta de mim. Que saudade da Camilla... Poxa... Minha viagem em pensamentos foi interrompida pelo toque de recebimento de sms. Era Nick.
"Hm... tá ok." - Por Nick.
     Estranhei. Respondo que talvez nada e tudo que ele teve a dizer foi um "tá ok."? No mínimo, suspeito. Chequei o relógio do Tablet e eram 12:00am, fui buscar pelo que poderia ter pra comer, daqui duas horas e poucos minutos sairia com Andrew.

- Uau! Você tá... magnífica. - Andrew sorriu meio que bobo e logo se recompôs.
- E você dispensa comentários, né? Já que é lindo sempre. - eu disse sorrindo para ele que ergueu a sobrancelha e corou. Sorri mais ainda. - awwww, que gracinha!
- Demi, pára. - falou engrossando a voz, mas rindo um pouco.
- Aw, você é um fofo!
- Meu irmão não gostaria nenhum pouco se presenciasse essa cena entre mim e a futura namorada dele.
- Fu... tura namorada dele? - as palavras sairam da minha boca com certo esforço.
- Hm... deixa pra lá. Vamos fazer o que íriamos fazer por aqui. - disse autêntico - Olha ali que bacana... - apontou para uma sala científica. Lá havia dois caras, que deveriam estar acompanhando os visitantes que faziam experiências. E sério, os prováveis (ou não) visitantes pareciam umas crianças risonhas fazendo aquilo.
- Vamos lá? - Andrew me olhou sem esperar por uma resposta, antes que eu assentisse fui puxada pela mão. Mas a história de "futura namorada do Nick" ainda estava martelando na minha cabeça. Eu não iria deixar passar.

- E aí? Gostou? - Andrew perguntou bebendo um gole de água da garrafinha que segurava.
     Estávamos numa lanchonete próxima ao museu científico. Passamos exatos quarenta e cinco minutos lá. Gostaria de ter marcado a livraria com a Avril mais tarde pra poder desfrutar mais daquele ambiente. Lá era enorme e não visitamos nem metade do museu!
- Ótimo! - exclamei comendo uma batata frita. - Uma pena o tempo ter passado tão rápido... Viremos outra vez pra terminarmos de visitar.
- Se gostou tanto, vai ficar fascinada quando terminarmos de fazer esse passeio por lá. Já fui muitas vezes, mas não canso. Sempre encontro algo novo pra adorar ao ir naquele lugar. Já Nick detesta e ficou furioso depois de andar uma tarde inteira comigo no museu. Falou que era uma perda de tempo e que a sua passagem por lá foi a primeira e última. - contou rindo e o acompanhei.
- Nick é um bobo!
- Nick é hilário, isso sim. Convivo com ele desde a barriga de nossa mãe e ainda assim consegue me surpreender a cada dia.
- Que negócio era aquele de "futura namorada" do Nick?
- Fui eu que disse aquilo Demi.
- Eu sei disso! Eu quero saber o porquê disso.
- Deveria ter um porquê?
- Pára de joguinhos.
- Que joguinhos? - provocou me encarando e rindo de canto.
- Você é igual ao seu irmão. - falei furiosa.
- Você não tá zangando comigo por causa disso, né Demi? Por favor, pára de drama.
     Comecei a rir sem parar e Andrew me olhava sem entender nada.
- Tenho cara de palhaço? - perguntou rindo sarcasticamente. No fundo já estava se estressando.
- Você pode não ser igual ao Nick fisicamente, mas psicologicamente... uau! Vocês são gêmeos.
     Meu celular começou a tocar.
- Oi Avril....
- O que você tá fazendo?
- Por que?
- Já são 16:15.
- Meu Deus! - falei já olhando o horário no relógio. - Meu Deus!
- Ha - falou sem humor - o que você tá fazendo mesmo?
- Ah, tô indo tá?
- Ma..
- Beijo! - falei finalizando a ligação - Andrew, eu tenho que ir.
- Onde você vai?
- Na livraria com a Avril.
- Eu te levo...
- Não precisa...
- Claro que precisa. Vamos!
     Iria recusar a carona mas aceitei sua gentileza.

     O final da tarde foi bom, eu e Avril ficamos conversando sobre assuntos aleatórios, tomamos chocolate quente e compramos livros. Eu não sou muito fã de leitura, mas se gosto da história não consigo parar de ler. Já Avril me surpreendeu comprando quatro livros, todos na faixa de trezentas páginas para frente. Ela disse que lê dois em apenas três dias, eu duvidei. Pedi que me contasse a história dos livros que leu no dia em que nos veríamos em sala de aula. Quando cheguei em casa não soube o que fazer, sabe aqueles dias em que não se quer dormir, nem assistir, nem mexer com eletrônicos, tipo, não se quer fazer absolutamente nada? Pois bem... Deitei em minha cama estressada com aquela situação e dormi sem perceber. Tive um sonho estranho: eu beijei Andrew na frente de Nick e o último não demonstrou emoção alguma com aquela situação, pareceu como se seu olhar escondesse algo. Ignorando o nosso beijo ele se atracou numa mulher morena e absolutamente linda que desconheço. Ugh! Não foi nada legal, então deixa pra lá...
     Por coincidência (?), Nick me ligou falando que iria me buscar para que pudessemos ir "a um lugar especial". Estranhei ele dizer que me buscaria... nunca veio em minha casa, como sabia onde moro? Antes que pudesse tirar essa dúvida, ele desligou o telefone. Tomei banho sem pressa, escovei os dentes e vesti um macacão preto e coloquei nos pés o meu querido all star, dei uma bagunçada no cabelo, fiz uma maquiagem suave e... prontíssima.

- Você está tão linda...
- Obrigada! - sorri pra ele e voltei a observar as ruas da cidade enquanto Nick dirigia seu carro devagar.
- Pra onde vamos mesmo? - indaguei curiosa.
- É segredo ainda.
- Precisa disso?
- Se não precisasse eu teria lhe falado onde é. - respondeu simples.
- Hm... Como você soube o meu endereço?
- Katy. - ele riu, fiz cara de indignada mas brincando.
     O vi dirigir em uma direção que se afastava da cidade, como não conhecia Londres o suficiente fiquei na minha. Nick tinha um sorrisinho de lábio incomum no rosto enquanto dirigia, e isso me deixou ainda mais ansiosa. Ao chegarmos no local notei dois pinheiros enormes ambos em meio a um grande portão branco, ocupava o espaço cada um de um lado. Nick desceu do carro e tocou o interfone, eu estava intrigada com aquela situação. Depois o portão eletrônico foi aberto e Nick entrou com o carro sem me dirigir uma palavra, após estacionar e descer, abriu a porta para mim e me pegou pela mão, dando um beijo suave e sorrindo para mim após fazer o gesto. Ele é tão fofo...
     De mãos entrelaçadas seguimos em rumo a um ambiente lindo, espaçoso e cheio das mais diferentes flores.* Mesmo fascinada por aquele local ainda indagava em pensamento a razão de estarmos ali.
- Ah, que lindo... - suspirei.
- Venho pra refrescar a mente quando não estou me sentindo bem. - contou sem me olhar sentando-se num banco de madeira. Sentei-me ao seu lado.
- O que é esse lugar, especificamente?
- Meu pai fez esse lugar inspirado em Amsterdã, Holanda. É tipo... um lugar verde cheio de flores. - Nick respondeu-me com o olhar centrado na sua frente, que também era cercado dos mais belos tipos de flores, maioria eram tulipas.
- Seu... pai é dono desse lugar? - perguntei tentando acreditar nele.
- Sim - ele me respondeu rindo.
- Uau, meus parabéns á ele... aqui é lindo.
- Sim, é... - disse melancólico.
- O que foi? - indaguei preocupada encostando meu queixo em seu ombro.
- Nada - riu seco e nervoso.
- Não é não - falei o repreendendo.
- Ah, deixa pra lá...
- Nick, eu não quero ficar preocupada com você. Pode me contar... - falei de modo compreensivo.
- Esquece, ok? - ele disse me olhando nos olhos enquanto acariciava minha bochecha.
     Nossos rostos se aproximaram aos poucos, logo selando nossos lábios, nossas línguas se encontraram e trocaram carícias suaves, aos poucos o beijo foi se aprofundando, e foi se soltando mais, fazendo com que sua língua se envolvesse com intimidade com a minha, que envolvia-se de modo recíproco. Foram longos dois minutos acariciando-se e experimentando-se uma a outra.
- Assim você me deixa asfixiado - falou rindo com a voz rouca com seu rosto ainda próximo do meu.
- Bom saber que causo esse efeito em você - sussurrei nos lábios dele sorrindo dando-lhe um selinho.
     Deitei minha cabeça em seu ombro esquerdo e fiquei acariciando o direito de leve com as unhas. Nick estava triste, eu não fingi não perceber. Respeitei sua privacidade por mais que eu quisesse saber o motivo do seu sentimento.
- Por que me trouxe até aqui? - sussurrei com a cabeça ainda encostada em seu ombro.
- Ah... não sei bem - riu baixo - porque.... eu acho que aqui é um lugar especial e... acho que você é especial...
     Ele respondeu de forma muito fofa ; ele coçava a nuca, franzia o cenho, cerrava os olhos enquanto falava, e se embaralhava um pouco com as palavras.
- Awwww, que lindo! - falei numa voz manhosa e Nick corou.
     O puxei para um beijo longo e carinhoso. Até aquele dia, nenhum cara jamais havia dito algo tão lindo pra mim. Eu já estava começando a desvendar Nick... ele tinha um ponto fraco. Qual seria?
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3 comentários:

Anônimo disse...

Que fofo o final *-* !!! amando o imagine ..

Nemi ❤ disse...

Muito obrigada por gostar! Mas tem muitas emoções por vir ainda! Rs ;)

Anônimo disse...

muito tarado mais elegau

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